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Artigos de futsal
Artigos de futsal

A Estrutura e o Planejamento para equipes de Futsal

Quando da formação de uma equipe de futsal devemos analisar os recursos existentes para o desenvolvimento do trabalho. Estabelecer um organograma que desenvolva as partes financeira, administrativa, técnica, física e material.

Trabalhar sempre em harmonia com sua realidade

O objetivo do Patrocinador deverá estar ligado direta e proporcionalmente a sua realidade técnica, para não quebrar no meio da temporada.

Os Planejamentos técnico e específico deverão sempre utilizar os recursos disponíveis e, em cima disso, montar sua estratégia analisando o potencial da sua equipe.

Avaliar e Reavaliar sempre, junto com a Comissão Técnica, Diretoria e o Patrocinador, o que foi estabelecido bem como se as etapas do planejamento foram alcançadas ou não, verificando as falhas e corrigindo-as.

O Planejamento deverá ter uma preparação anual de treinamento, distribuindo as atividades de acordo com as competições. Nesta parte, a Comissão técnica deverá detalhar a aplicação de Macrociclos, Mesociclos e Microciclos de treinamento.
Esta preparação deverá sempre ser analisada durante o ano, comparando entre o treinamento planejado e o que foi efetivamente executado.

Ao planejarmos a formação de uma equipe de futsal, trazendo atletas para comporem a equipe, devemos ter o cuidado de que os mesmos se encaixem no plano tático no qual pretendemos trabalhar.

Devemos levar em conta as características individuais de cada atleta, a função tática a ser realizada por ele dentro da equipe, para assim analisarmos sua adaptação no sistema de trabalho a ser empregado.

Devemos, também, observar algumas características importantes nos aspectos técnico e tático do grupo a ser formado, para assim, termos opções de mudanças e variações táticas necessárias durante um jogo:

Goleiro:
O goleiro, em primeiro lugar, deverá saber trabalhar bem debaixo dos três paus, defender bem, ter o domínio do seu espaço, agilidade, equilíbrio emocional, reflexo e voz de comando sobre a equipe. Deverá também saber trabalhar a bola com os pés (principalmente passe e chute).

Caso não saiba trabalhar com os pés, deveremos ter, pelo menos, mais um goleiro que tenha um bom passe ou que conclua bem no gol adversário. Na falta, devemos optar pelo goleiro-linha. Daí a importância dos goleiros executarem os exercícios de fundamentos com o resto da equipe.

O tamanho da quadra de jogo também deve ser levado em consideração, para assim podermos optar pelo goleiro a ser utilizado durante a partida.

Fixo ou Beque:

• Beques que conseguem marcar pivôs de referência (cravado)
• Beques que tenham mobilidade em quadra e possuam passe de qualidade
• Beques com bom sentido de cobertura, desarme e recuperação.

Alas:
• Alas de movimentação e marcação de retorno
• Alas com boa conclusão á gol
• Alas de marcação com bom sentido de recuperação e cobertura

Comportamento coletivo dos Alas: Retardamento do contra ataque; marcação de retorno; voltar por dentro; observar a linha da bola; ter equilíbrio; marcação ativa; congestionar o pivô; angulo de passe; ala oposto.

Principais características dos alas: velocidade, rapidez, habilidade, agilidade, passe, raciocínio rápido e se trabalharmos com seis alas, dois deverão ser preferencialmente canhotos.

Pivôs:
• Pivô de referência
• Pivô de movimentação

Principais características do Pivô: bom domínio; ser rápido, criativo, ágil, hábil, saber girar dos dois lados e trabalhar bola de tempo, passe e condução da bola.

Dentre os atletas disponíveis, procurar contratar aqueles que possuam o máximo de características desejáveis é um desafio a ser ultrapassado. Feito isso, poderemos partir realmente para o plano tático da equipe.

Primeiramente, começaremos definindo o nosso sistema de jogo, ou seja, como posicionarmos nossos atletas em quadra (2 x 2, 1 x 2 x 1, 3 x 1, 1 x 3, 1x 2 x 2, 4 x 0) - cada técnico com suas variações.

Posteriormente, deveremos definir manobras ou jogadas a serem realizadas dentro do sistema de jogo. Estas manobras ou jogadas podem ser divididas da seguinte maneira:

• Manobras ou jogadas ensaiadas de quadra (com pivô de referência ou infiltrações nas defesas adversárias)
• Arremesso de meta
• Arremesso lateral
• Arremesso de canto
• Saída de centro
• Faltas
• Contra ataque
• Com goleiro linha
• Com equipe com atleta expulso

Quanto à montagem do plano tático defensivo, deveremos analisar a equipe adversária através de fitas de vídeo ou assistindo a jogos dessa equipe.

Após esta análise, posicionaremos nossa defesa de modo que dificulte ao máximo a movimentação da equipe adversária, realizando as variáveis que melhor se encaixem contra o adversário, que pode ser:

Marcação Pressão:
Tirar o espaço do adversário na quadra toda, especialmente o homem de posse da bola

Marcação Meia Quadra:
Procurar reduzir a área de ação do adversário e reduzir o espaço a ser percorrido pela defesa.

Apesar de estar marcando meia quadra, não devemos deixar de pressionar o homem de posse da bola quando se aproximar do espaço determinado a ser marcado.

Marcação Mista:
Variar a marcação e os locais onde será realizada, procurando definir o atleta adversário a ser marcado mais próximo.

Uma equipe que realiza uma marcação forte, que recupera a posse da bola e, a partir daí, possui um contra ataque organizado e rápido, estará em melhores condições de ganhar o jogo.

As estratégias a serem desenvolvidas na equipe:

Ouve-se muito, na linguagem do futsal, que o grupo está unido, fechado, que o técnico tem o grupo na mão, etc.

Quando se ganha, todos foram amigos e solidários dentro e fora da quadra e essa aliança foi fundamental para a conquista.

Quando se perde, aparecem as várias brigas, desuniões, guerra de vaidades, intrigas que foram determinantes para a derrota.

Em toda equipe, por mais homogênea que seja, sempre acontecerão divergências.

Sentimentos de orgulho, vaidade e inveja são comuns a todo ser humano.

O mais importante no grupo é que todos tenham consciência de que juntos farão muito melhor do que individualmente e que a vitória beneficiará a cada um de seus membros.

“A responsabilidade do treinador é total e depende de sua própria preparação incutindo o espírito de equipe em seus jogadores”.

A tendência de um atleta normal é relaxar quando consegue uma vitória. O campeão não, ele sabe que depois virão outras partidas e mais conquistas.

A diferença entre o vencedor e o campeão é que o campeão tem um objetivo: o importante não é somente uma vitória, o importante é o campeonato.